Lei de autoria do presidente da FAF e Deputado, Rozenha, proíbe uso de recursos públicos por clubes condenados por manipulação de resultados
A partir de agora, equipes profissionais e não profissionais que forem condenas por tal conduta antidesportiva não poderão usufruir de qualquer benefício público
O presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF) e Deputado Estadual, Ednailson Rozenha, teve aprovado pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o Projeto de Lei, que determina a proibição da utilização de recursos públicos a clubes que forem condenados por manipulação de resultados.
Já em vigência, a Lei nº 6.431 compreende as equipes profissionais e não profissionais condenadas pela Justiça Desportiva amazonense. Nestas condições, elas ficam proibidas de receber quaisquer patrocínios, convênios, parcerias, auxílios, subvenções sociais, programas, chamamento ao público ou qualquer outra modalidade que destine recursos públicos.
“Esse é mais um passo que a sociedade amazonense dá rumo ao banimento de qualquer entidade ou pessoa que cometa esse tipo de atitude antidesportiva. Fui eleito para isso e nós como representantes do povo e do nosso esporte não podemos ficar calados ou inertes a qualquer conduta que prejudique o futebol amazonense. Não vamos parar por aqui, isso é só o começo. Estamos resgatando a credibilidade do futebol amazonense”, declarou Rozenha.
Em 2023, os casos de manipulação de resultados vieram a tona, após denúncias do Ministério Público de vários estados, além de iniciativas tomadas por atletas, clubes e entidades esportivas. A partir dessas iniciativas, os responsáveis por tal conduta antidesportiva começaram a ser punidos.
Em fevereiro deste ano, a FAF apresentou um relatório com evidências de manipulação em uma partida do Campeonato Amazonense e suspendeu o Iranduba por dois anos, medida administrativa posteriormente corroborada pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas (TJDAM), que condenou clube, diretoria e atletas por manipulação de resultados.
Além disso, em maio, Rozenha foi convocado a depor como testemunha na CPI da Manipulação no Futebol, que contou com a participação de dirigentes de clubes, jogadores, representantes de site de apostas, representantes de arbitragem e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.
Foto: Deborah Melo/FAF