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Presidente da Comissão de Arbitragem da FAF é afastado em meio a denúncias de assédio e desvios de verbas

O presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Weden Cardoso, foi afastado do cargo após denúncias de desvios de verbas da Associação de Árbitros e acusações de assédio contra árbitras que fazem parte do atual quadro da instituição.

O presidente da FAF, o deputado estadual Ednailson Rozenha, confirmou o afastamento de Weden. “Abrimos um processo na Comissão Disciplinar da Federação. Semana passada afastamos preventivamente para melhor apuração. As denúncias são reais, mas ele já está afastado”, completou o dirigente da FAF.

A denúncia, apurada com exclusividade pelo jornalista Keynes Breves, da Rede Rios de Comunicação e da Agência Breves de Comunicação, chegou por meio das redes sociais e aponta quatro árbitras do quadro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como vítimas assediadas por Weden. As árbitras registraram Boletins de Ocorrência contra o então presidente da Comissão de Arbitragem da FAF.

Quem atuou no lugar do Weden, durante a última Audiência Pública da Comissão de Arbitragem, realizada na última quinta-feira, 20/2, foi o secretário geral da FAF, Rodrigo Novaes, que esteve presente, também, durante os testes físicos que a CFB realizou com os árbitros amazonenses na sexta-feira, 21, na pista de atletismo da Vila Olímpica de Manaus. Novaes é o novo presidente da Comissão de Arbitragem da FAF.

Os motivos do afastamento de Weden Cardoso, por suspeitas de desvios de verba da Comissão de Arbitragem, além de assédio, são de conhecimento de grande parte dos árbitros e da Federação Amazonense de Futebol (FAF), de acordo com a denúncia.

Ponta do iceberg

Tudo começou, segundo a denúncia, no final da Copa da Floresta, em novembro do ano passado, no município de Fonte Boa. O evento contou, inclusive, com a arbitragem de Anderson Daronco.

Na ocasião, árbitros vinham cobrando valores de algumas partidas que ainda não haviam recebido, além da final da Copa da Floresta. A denúncia aponta que o valor desviado pode chegar a R$ 100 mil.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com o ex-presidente da Comissão de Arbitragem da FAF, que não respondeu as mensagens, mas pediu para sua advogada, Larisse Frutuoso, que também é árbitra assistente, atender a reportagem.

Informalmente, a advogada disse que Weden “nega totalmente que isso pode ter acontecido” e ficou de “verificar a situação” e retornar o contato da reportagem.

O caso segue repercutindo nos bastidores do futebol amazonense, e a Rede Rios de Comunicação continua com espaço aberto para a defesa de Weden e para as árbitras envolvidas no caso.

Texto: Keynes Breves – Agência Breves de Comunicação
Foto: Divulgação/FAF

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