Boi Caprichoso realiza missa de abertura dos trabalhos de galpão nesta sexta-feira
Celebração em ação de graças marca o começo da preparação do primeiro bumbá ao Festival de Parintins 2022
Artistas plásticos e equipes de colaboradores do Boi Caprichoso estão ansiosos para entrarem no galpão de alegorias, com foco total na construção do espetáculo “Amazônia Nossa Luta em Poesia”, pelos próximos três meses. A arrancada do bumbá da estrela na testa na busca pelo título de campeão do 55º Festival Folclórico de Parintins inicia com a missa em ação de graças de abertura dos trabalhos na manhã de sexta-feira, 1° de abril, às 9h30.
O presidente do Caprichoso, Jender Lobato, e o Conselho de Arte já entregaram os projetos alegóricos aos artistas com antecedência ainda no mês de março para a execução até a apresentação na arena do Bumbódromo nos dias 24, 25 e 26 de junho. O artista Gereca Pantoja já vive a expectativa em voltar ao galpão, após dois anos sem a realização do Festival Folclórico de Parintins por conta da paralisação das atividades causada pela pandemia da Covid-19.
O alegorista ficou emocionado ao pisar no galpão. “É um sentimento de felicidade, de gratidão a Deus. Sabemos tudo que a gente passou e a nossa classe foi uma das mais afetadas no Carnaval do Rio de Janeiro, São Paulo e no Festival de Parintins. Ficamos dois anos passando por dificuldades por não podermos trabalhar. Conseguimos sobreviver e nos reinventamos. Voltamos ao trabalho no Carnaval e agora ao Festival de Parintins, para podermos ter uma renda e colocarmos alimentos dentro de casa”, explicou.
Paulo Pimentel atua na preparação e limpeza dos espaços do galpão para receber os artistas. “Somos a primeira equipe a entrar no galpão para fazer a limpeza e manutenção nas bases. A expectativa é grande, porque ficamos dois anos parados. A ansiedade é tanta que todo mundo espera o maior festival de todos os tempos. Com apoio da diretoria e do Conselho de Artes, recuperamos as estruturas para os artistas terem um ânimo melhor. É o nosso trabalho e a nossa criatividade”, assegura.
Marlúcio Pereira revela uma satisfação muito grande ter superado a pandemia da Covid-19 e poder retornar ao galpão de alegorias para trabalhar em um dos projetos mais esperados do Boi Caprichoso. “Ficamos na expectativa de recomeçar e teve aquela parada no ano passado. Tivemos que voltar novamente à nossa vida. Essa volta do festival nos faz rever os amigos. Fazemos aquilo que a gente gosta e vivemos da nossa arte. É uma alegria imensa voltar ao galpão”, destaca.
Assessoria de Comunicação do Boi Caprichoso
Fotos: Arleison Cruz