Acadêmicas de Psicologia da Fametro Parintins têm artigos aprovados em congresso internacional
Quatro trabalhos de acadêmicas do curso de Psicologia da Fametro– unidade Parintins foram selecionados para apresentação no VII Congresso Internacional: Novas Abordagens em Saúde Mental Infantojuvenil, que será realizado nos dias 11 e 12 de abril, no Centro de Eventos do Fiesta Bahia Hotel, em Salvador (BA).
O evento tem como objetivo promover debates sobre a saúde mental de crianças e adolescentes, reunindo especialistas, pesquisadores e estudantes da área. A comissão científica do congresso conta com membros de instituições estrangeiras e o evento tem apoio de organizações internacionais, como a IMHCN (Inglaterra) e a INTERVOICE.
Trabalhos aprovados
Confira os artigos aprovados para apresentação no congresso:
Bianca de Azevêdo – A importância da motivação como base para o processo de ensino-aprendizagem e sua influência na saúde mental de crianças e adolescentes: relato de experiência de estágio.
Emanuelle Queiroz – Sofrimento psíquico e risco de suicídio na adolescência: intervenção psicoeducativa. O artigo relata a intervenção realizada com estudantes do Colégio Dom Gino, abordando saúde mental e espiritualidade.
Fabiana Villar – A arte como abordagem em saúde mental: influência no comportamento social e psíquico. Pesquisa realizada no Liceu de Artes.
Profa. Taline Rodrigues – A arte como fator protetivo da saúde mental: a contribuição da Psicologia no fazer artístico e educacional para crianças e adolescentes. Relato de experiência da atuação no Liceu de Artes.
A importância do debate sobre saúde mental infantojuvenil
De acordo com o relatório Situação Mundial da Infância (UNICEF, 2021), quase um em cada seis jovens brasileiros, entre 10 e 19 anos, enfrenta algum tipo de sofrimento psíquico, tornando-se mais vulnerável à automutilação, depressão e suicídio.
A pandemia de Covid-19 agravou esse cenário, aumentando os casos de transtornos mentais entre crianças e adolescentes. No entanto, políticas públicas voltadas ao tema ainda são insuficientes. Segundo o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), o país conta com poucos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), e metade das escolas não possui cobertura de saúde escolar.