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Boi Caprichoso ganha fôlego por patrimônios após suspensão de leilão

O leilão virtual do Curral Zeca Xibelão e da Escola de Artes Irmão Miguel de Pascale, que estava marcado para os dias 18 e 20 de setembro, foi suspenso pela Justiça do Trabalho na segunda-feira, 31. A decisão é do juiz Djalma Monteiro de Almeida, do Tribunal Regional do Trabalho.

O leilão seria realizado através do link www.amazonasleiloes.com.br e os valores obtidos pelos arremates serão direcionados ao pagamento de dívidas trabalhistas do Boi Caprichoso – algo em torno de R$ 4 milhões.

A decisão ocorreu na data em que o presidente Jender Lobato e o vice-presidente Karu Carvalho completaram um ano à frente do Boi Caprichoso e dá fôlego à gestão para seguir em busca da quitação das pendências.

No recurso Agravo de Petição, o Caprichoso busca por meio de seus advogados, que seja especificado o valor total dos débitos trabalhistas, para o posterior reconhecimento e adesão ao PEPT, Plano de Pagamento da Justiça do Trabalho.

O presidente Jender Lobato informa que está buscando um entendimento com a Justiça do Trabalho, no sentido de firmar um acordo para salvar o patrimônio do Caprichoso. Jender reconhece o que há um débito alto que há muito tempo vem sendo “empurrado com a barriga” e reforça que o Caprichoso agora vai pagá-lo. “O Boi Caprichoso entende que não há o que comemorar, pois, infelizmente, a dívida é real e precisa ser paga, respeitando um planejamento financeiro e uma capacidade de cumprimento do que for acordado”, diz trecho da nota, divulgada pela assessoria de imprensa da associação cultural.

Ainda segunda a nota, a atual gestão do Boi Caprichoso conta com atuação voluntária do escritório Lyra Góes & Advogados Associados. Paralelo ao jurídico, o bumbá promove campanhas de arrecadação de recursos – ‘vaquinha virtual’ – e de quitação de mensalidades junto aos torcedores e sócios.

Foto: Paulino Produções.

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