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Caprichoso faz apresentação impactante na primeira noite do 56° Festival Folclórico de Parintins

Mergulhado nas raízes ancestrais do povo Caprichoso, onde mostrou as heranças passadas por gerações e o saber ancestral das gentes amazônicas, o Caprichoso fechou a primeira noite do 56° Festival Folclórico de Parintins, em busca do bicampeonato.

O Boi da Francesa e do Palmares surpreendeu logo nos primeiros minutos com um boi de pano gigantesco vindo do alto. Nele, o apresentador, Edmundo Oran, e o levantador de toadas, Patrick Araújo, emocionaram a nação azul e branca ao entoarem a toada ‘Boi de Rua’. Após o rufar dos tambores, a galera azulada foi ao delírio quando Patrick Araújo interpretou a toada ‘Pode Avisar’, considerada a toada hit do Festival 2023.

Para apresentar o primeiro ato, do espetáculo “O brado do povo guerreiro”, que teve como tema ‘Ancestralidade: a semente das nossas lutas’, o Caprichoso iniciou com a Lenda Amazônica ‘Ypuré, a senhora da ganância’, que teve a cenografia alegórica assinada pelo artista Roberto Reis. Impactante, parte da alegoria do artista foi suspensa e assim surgiram vários ‘demônios do caminho’. A cunhã-poranga, Marciele Albuquerque surgiu para sua evolução.

Da mesma alegoria veio Valentina Cid, a Sinhazinha da Fazenda. A sincronia de Cid, juntamente com o boi Caprichoso, foi o destaque da evolução.

A Figura Típica Regional “Cabocla Ribeirinha” apresentou as ‘Suraras do Beiradão’, com a participação das Suraras do Tapajós, que retratou o saber e a luta das mulheres indígenas do alto rio Tapajós. E, de dentro da alegoria, surgiu a Porta-estandarte, Marcela Marialva.

Com a troca de nome esse ano, o item 13, antes Tribos, agora tornou-se Povos Indígenas. As tribos coreografadas do ritual “Yrerurá – A Festa do Guerreiro” deram um show à parte em sincronização.

“Tapiraiauara – A Guardiã das águas”, uma fera que assombra os igapós, trouxe um módulo alegórico com uma fera metade homem e metade peixe, e dele surgiu a rainha do folclore, Cleise Simas, para sua evolução, com a toada “Deusa da Cultura Popular”.

Uma chuva forte caiu no meio do ritual “Yreruá – A festa do guerreiro”. A gigantesca alegoria, assinada pelo artista Algles Ferreira, preencheu toda a arena. Um ritual grandioso que presenteou a nação azul e branca com momentos surpreendentes.

Finalizando sua apresentação, o pajé Erick Beltrão evoluiu debaixo de forte chuva, encerrando a apresentação e o primeiro dia de festival do boi-bumbá Caprichoso.

 

Fotos: Roger Matos/Keynes Breves

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