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Nacional vai a Manacapuru e arranca empate heroico

O Nacional foi até o município de Manacapuru enfrentar o Operário e conseguiu um empate heroico, com gols de Valdo Bacabal e Vitinho. Com o resultado, o ‘Leão da Vila Municipal’ encaminha sua classificação para as quartas de final do returno do Campeonato Amazonense.

Em jogo válido pela quinta rodada segundo do turno do Barezão, que ocorreu nesse domingo no estádio Gilberto Mestrinho, o Nacional jogou grande parte da partida com um atleta a menos, mas mesmo assim não desistiu e conseguiu o empate. Agora, o ‘Leão’ espera o confronto atrasado entre o Manaus e Operário para planejar os próximos passos na competição.

O técnico Marcelo Vilar exaltou o espírito de luta do seu elenco e lamentou jogar com um atleta a menos durante boa parte do confronto contra o Operário. “Foi um jogo que só tenho que louvar e parabenizar o meu grupo, porque foi realmente uma situação muito complicada. Jogar com um atleta a menos praticamente a partida toda é complicado, ainda mais atrás no placar. Mas eles deixaram tudo que tinham em campo e graças a Deus saímos com o resultado que nos faz respirar melhor. Agora é aguardar o jogo do Manaus e Operário para ver o que vai acontecer na sequência do campeonato”, disse.

Vilar completou dizendo que sua equipe trabalhou muito e almejava lutar por outro lugar na tabela. “Infelizmente isso não aconteceu. Acredito que o time teve condições de estar brigando com as equipes que estão lutando pela classificação geral, mas o futebol não adianta só jogar bem, você tem que definir as partidas para que a vitória venha”, concluiu.

Agressão – Atrás do placar e com um jogador a menos, o Nacional não desistiu de lutar pelo gol e aos 31 minutos do segundo tempo, após desentendimento, o jogador Toró, do Operário, agrediu covardemente o zagueiro do Nacional, Ivanzinho.

Atingido por dois socos no rosto, Ivanzinho caiu desacordado no gramado e sofreu convulsão. O atendimento médico entrou em ação e o jogador foi encaminhado Hospital Regional de Manacapuru, onde passou por exames e ficou em observação.

O jogador foi liberado no final da noite deste domingo e deve chegar na tarde desta segunda-feira em Manaus, onde passará por novos exames. “Recebi dois socos no rosto. Fiz alguns exames e não apresentaram nada grave, graças a Deus. Mas continuo com muitas dores no rosto e eu não consigo me alimentar direito. Irei fazer outros exames quando chegar em Manaus”, disse o atleta.

Além da agressão, parte da torcida do Operário aplaudiu a atitude do jogador Toró – comportamento veementemente repudiado pela diretoria do Nacional. “O mundo já está cheio de ódio e o futebol não tem espaço para isso. Sabemos que a disputa é ferrenha, mas o Nacional nunca foi covarde ou apoiou esse tipo de atitude dos seus atletas. Lamentamos tudo o que ocorreu aqui em Manacapuru”, disse o diretor de futebol do Leão, Fernando Gaúcho.

O clube emitiu nota de repúdio por conta da agressão covarde sofrida pelo zagueiro nacionalino.

Fotos: Mateus Moreira | FAF
Keynes Breves / Agência Breves de Comunicação

Assessoria de Imprensa do Nacional Futebol Clube

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