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Nos braços do povão, Guerreiros Mura abre Festival de Cirandas de Manacapuru

Ciranda emociona com homenagens e nação guerreirense vibra com espetáculo no Parque do Ingá

 

O XXIV Festival de Cirandas de Manacapuru está de volta e coube à Guerreiros Mura abrir a série de espetáculos culturais que tem como palco o Parque do Ingá. Com o tema “Fé, Ciência e Arte: A Tríade do Vital Equilíbrio”, a “ciranda do povão” contou na arena como a humanidade busca se reinventar no pós-pandemia, homenageou profissionais de saúde e emocionou o público ao lembrar das vidas perdidas para a Covid-19.

O espetáculo iniciou com Honorato enviando Mestre Cirandeiro e Manelinho à busca pelas musas das ciências e das artes, a cura do povo – momento protagonizado pelo apresentador Adauto Júnior e pelo cantador Gamaniel Pinheiro.

A Raça Mura foi exaltada em cirandada entoada pelo cantador Edilson Santana e inflamou a nação guerreirense, com bandeira no ar, saudando Ane Santana, Rainha da Raça Mura. O momento foi sucedido por um pot-pourri de cirandadas clássicas da azul, vermelho e branco. Jéssica Alencar, Princesa Cirandeira, surgiu no módulo alegórico do guindaste e, ao som de “Um Amor de Amor”, mostrou seu melhor bailado.

Na cirandada “Lia de Itamaracá”, a cantadora Jheniffer Borher impressionou com uma poderosa voz. O trio de cantadores levantou o público com singulares interpretações para cirandadas novas e clássicas. A seguir, a Cirandeira Bela Alciele Rodrigues mostrou toda sua beleza e gingado ‘de Manacá para o Brasil’.

Num novo ato do espetáculo, a emoção tomou conta do Parque do Ingá, com a homenagem às vítimas da pandemia e a volta de Manelinho e Mestre Cirandeiro com a cura. Da Amazônia curada, revelou-se a Porta-Cores Sabrina Salles, trazendo o pavilhão guerreirense. Simbolizando a alma de Yara, a Constância Alessandra Duarte surgiu na flor da vitória-régia, das mãos da mãe dos rios.

A cirandada (letra e música) foi interpretada pelo trio de cantadores Gamaniel Pinheiro, Jheniffer Borher e Edilson Santana. Com músicos de orquestra, a “Cirandada Perfeita” emocionou e marcou o público.

O ato final do espetáculo, com a chegada das musas das ciências e das artes, homenageou os profissionais de saúde que atuaram na pandemia e exaltou a nação guerreirense, que recebeu os cantadores na arquibancada com braços e bandeiras erguidas. A Ciranda Guerreiros Mura se despediu com todos os itens na arena, ao som de cirandadas clássicas e seu maior hino “Pitiú” cantado a plenos pulmões pela Raça Mura.

Fotos: Roger Matos

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