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Projeto ‘Benção: capoeiragem e protagonismo infanto-juvenil’ leva ‘aulão’ à parintinenses

Com a presença de Deilson Jacaúna Rodrigues, o mestre Paquita e o contramestre Barreirinha acontecerá um “aulão” de Capoeira, no sábado (20/07), às 18h30, na Arena Olímpica Rubem dos Santos, localizada na rua Barreirinha – São Vicente de Paula, próximo ao CETI em Parintins (distante a 369 quilômetros de Manaus).

O evento é o resultado do projeto “Benção: capoeiragem e protagonismo infanto-juvenil”, produzida com incentivo da Lei Paulo Gustavo, executada pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC). que tem como proponente Flávio Augusto dos Santos Aguiar Junior.

O projeto tem como proposta promover a formação e socialização de crianças e adolescentes, por meio da realização de oficinas de formação intelectual e física fundamentada, nos princípios artísticos e culturais da Capoeira.

“Benção: capoeiragem e protagonismo infanto -juvenil atua em uma área onde não há projetos implantados por políticas públicas, atendendo crianças e jovens do bairro da União, loteamento Teixeirão e ocupação do castanhal”, define o proponente sobre a importância do projeto. No total são 20 crianças e adolescentes atingidos, com idade de 5 a 17 anos.

Flávio Augusto explica que a ideia nasceu de ações ligadas ao Centro Cultural Ogum Beira-Mar e Cabocla Mariana, no Loteamento Teixerão.
Ele esclarece que faz parte do Terreiro e do Centro Cultural Ogum Beira-Mar e Cabocla Mariana, e já realizava, há algum tempo, ações dentro do centro.

Ao surgir a Lei Paulo Gustavo percebeu a oportunidade de realizar de maneira mais elaborada e eficaz o projeto. “Juntamente com a equipe de projetos e orientados pela professora Irian Butel definimos os objetivos e concorremos ao edital, conseguimos a aprovação e estamos realizando a iniciativa sobre o viés pedagógico, que serve ao desenvolvimento de indivíduos autônomos, colaborativos e socialmente responsáveis, capazes de compreender seu papel no mundo”, esclareceu.

Nas aulas, de acordo com o proponente do projeto, são ensinados os fundamentos da capoeira e toda a sua importância na formação cultural e ética.

“Buscamos o desenvolvimento de crianças e jovens autônomos, colaborativos e responsáveis, por meio das inúmeras possibilidades proporcionadas pelo jogo de capoeira”, completou.

O proponente
Para Flavio Augusto, a capoeira é muito mais do que uma arte marcial, é um estilo de vida. Ele recorda, que ao longo dos oito anos dedicados a prática, aprendeu não apenas movimentos acrobáticos e técnicas de defesa, mas também valores essenciais como disciplina, respeito e perseverança.

A capoeira, segundo ele, lhe ensinou a valorizar sua história cultural e a se conectar com suas raízes afro-brasileiras de maneira profunda. Além disso, o levou a uma comunidade acolhedora de praticantes que compartilham o mesmo amor e dedicação por essa arte.

“Cada roda de capoeira é um momento de celebração da diversidade, da música envolvente ao jogo cheio de energia, que ensina humildade e superação. Mais do que uma atividade física, a capoeira é uma fonte constante de inspiração, fortalecendo não apenas meu corpo, mas também minha mente e espírito”, sentencia.

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