Sempa e Embrapa orientam pecuaristas na produção de silagem
A silagem, tradicionalmente usada no Brasil como recurso de suplementação alimentar, começa a se tornar realidade nas propriedades para suporte na produção de leite e de carne
Os pecuaristas Camilo Macedo, da comunidade Bom Socorro do Zé Açú, e Flávio Assis, de São Raimundo do Gregoste, na calha do rio Uaicurapá, intensificam a produção de silagem de capim para a alimentação do gado bovino. As fazendas são atendidas pela Secretaria Municipal de Pecuária, Agricultura e Abastecimento (Sempa), em parceria com o Núcleo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa – Amazônia Ocidental) em Parintins.
Camilo Macedo e Flávio Assis fizeram a adoção de capineira como alternativa para solucionar o problema da escassez de pastagem durante a permanência do rebanho na área de terra firme. Os criadores se cadastraram na Coordenação de Produção Animal da Sempa que executa ação conjunta com o Núcleo de Apoio à Pesquisa e Transferência de Tecnologias do Baixo Amazonas (Napt), da Embrapa Amazônia Ocidental, em busca do serviço de assistência técnica.
A silagem, tradicionalmente usada no Brasil como recurso de suplementação alimentar, começa a se tornar realidade nas propriedades para suporte na produção de leite e de carne. Antes de seguir para esse processo de acondicionamento do material orgânico, os pecuaristas implantaram a capineira, que é uma cultura perene, resistente à estiagem, às doenças e pragas, cultivada nas fazendas com gramíneas de elevada produtividade.
Uma das variedades de capim elefante, o BRS Capiaçu, dos mais indicados para volumoso de alta qualidade, pode ser utilizada cortada e picada na forma verde ou conservada em silagem, para ser oferecido no período de baixa oferta de alimento. A zootecnista da Sempa, Kaila Cerdeira, e o engenheiro agrônomo Jeferson Macedo, coordenador do Núcleo da Embrapa em Parintins, difundem a tecnologia de nutrição animal nas fazendas interessadas no município.
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